quarta-feira, 28 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

faça-se silêncio...Buarque e Nascimento

Exposição discute papel das bibliotecas na construção do conhecimento

A democratização do acesso ao conhecimento por meio das bibliotecas e as mudanças que as novas tecnologias de informação e de comunicação vêm promovendo na sociedade contemporânea são alguns dos temas levados em questão na exposição Conhecimento: Custódia e Acesso. A mostra vai até o dia 30 de abril, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
A exposição, feita em parceria do museu com o Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo, que está completando 30 anos, busca discutir o papel das bibliotecas na construção do conhecimento e refletir sobre os instrumentos técnicos e as práticas sociais que tornam a informação acessível. A ideia é revisitar o legado histórico do conhecimento da humanidade que foi depositado nas bibliotecas e discutir como essas informações chegam hoje às pessoas. Para isso, o visitante vai percorrer um caminho que passa pelas bibliotecas tradicionais – das estantes com uma série de livros enfileirados – até o que ele imagina ser a biblioteca do futuro.
“É a primeira vez que fazemos uma série de questionamentos sobre o papel da biblioteca e dos operadores sociais de conhecimento, os bibliotecários”, disse o curador da exposição, Marcos Galindo, em entrevista à Agência Brasil. “Pensamos muito em como tratar um tema tão abstrato como esse, Conhecimento: Custódia e Acesso, e em como apresentar isso para as pessoas. A ideia, na verdade, não era trazer respostas, mas levantar questões para que as pessoas pudessem permanecer se questionando sobre o tema e sobre os papéis do livro e da biblioteca no século 21”, acrescentou.
A mostra tem início com a obra A Criação de Adão, de Michelangelo. “Para iniciar a exposição, escolhi o toque do dedo de Deus em Adão. A partir daí, a exposição começa a contar como o conhecimento se tornou um instrumento da centralidade, dominado pela Igreja e, com a chegada das universidades, no século 11, como ele começou a se libertar, transformando-se no conhecimento laico”, explicou Galindo.
Partindo do que seria o surgimento do conhecimento, a exposição segue pelas formas primitivas de escrita, passando pela invenção da prensa e chegando até a Semana de Arte Moderna, em 1922. “Tratamos aí a biblioteca como um projeto modernista. Isso acontece por meio da figura do bibliotecário Borba de Morais, que foi um dos organizadores da Semana de 22”, disse. Borba de Morais, contou Galindo, ajudou também a instalar um curso de biblioteconomia e reestruturou todo o sistema de bibliotecas na cidade de São Paulo.
O último módulo da exposição apresenta o que se imagina a biblioteca do futuro, mostrando também como as pessoas, no passado, imaginavam que seria a biblioteca hoje. “Esse exercício foi colocado como uma forma de provocar reflexão sobre o momento atual e sobre as possibilidades futuras do acesso”, disse Galindo.
Para ele, a biblioteca não vai morrer no futuro, como alguns, que já decretaram a morte dos livros, podem apostar. Galindo acredita que esses espaços vão se adequar a uma nova realidade. “Grande parte das coleções das universidades e das bibliotecas públicas já é adquirida em livro digital. Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, 67% das bibliotecas têm coleções robustas em livros digitais, com 100 mil títulos disponíveis. E as bibliotecas no Brasil estão caminhando para isso."
A visita à exposição é aberta ao público e é gratuita. Mais informações sobre a exposição e acesso ao catálogo em versão impressa ou em audiolivro podem ser obtidos no site http://www.sibi.usp.br/30anos/ .
Elaine Cruz; Agência Brasil

quarta-feira, 14 de março de 2012

FUTURÁLIA

O Ministério da Educação e Ciência na Futurália

O Ministério da Educação e Ciência (MEC), através da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, da Direção Geral da Educação e das direções regionais de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, estará presente na "Futurália", entre os dias 14 e 17 de março, na Feira Internacional de Lisboa (FIL).



Mediante uma mostra viva e representativa dos diferentes percursos de educação e qualificação de nível secundário, este ministério pretende promover e valorizar a qualificação dos jovens, dando a conhecer múltiplas oportunidades de conclusão do secundário que favorecem a aquisição de saberes e que preparam para uma transição qualificada para o mercado de trabalho e ainda para o acesso ao ensino superior.


A par da mostra destes percursos, assegurada por jovens que frequentam atualmente cursos profissionais, cursos científico-humanísticos e cursos artísticos especializados, o espaço reservado ao MEC proporciona ainda o contato com diferentes projetos que são executados nas escolas, levando os jovens a descobrir ou a tomar consciência de valores como os de cidadania, e a despertar o interesse por matérias como as ciências, as tecnologias da informação e da comunicação, o empreendedorismo, a leitura, ou o desporto escolar.


Numa área mais reservada, técnicos de educação, formação, reabilitação e de orientação poderão ajudar os visitantes a optar por um percurso de educação e formação, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida e ainda a conhecer alguns projetos de qualificação que promovem a inclusão de públicos mais desfavorecidos, entre os quais pessoas com deficiências e incapacidades.


Por fim, a área reservado ao MEC contempla ainda um palco onde irão decorrer concertos, passagens de modelos, desfile de trajes tradicionais, exibição de peças de teatro e de jogos teatrais, dança contemporânea, assim como outras exibições que darão destaque a cursos e projetos de natureza performativa. 


Percorrendo todo o espaço da "Futurália", algumas escolas com ensino profissional irão assegurar animação itinerante, recorrendo a figurações (tais como gigantones e cabeçudos), utilizando instrumentos como bombos, ou ainda executando espetáculos de mímica, modelagem de balões e pinturas faciais.

domingo, 11 de março de 2012

Limpar Portugal: Concelhos organizam atividades no dia 24 março

A promoção da edição deste ano da iniciativa Limpar Portugal está a cargo de cada concelho, que irá organizar autonomamente várias atividades de sensibilização ambiental junto da população e das entidades locais no próximo dia 24.

Na primeira edição do Limpar Portugal, realizada em 2010, a coordenação das atividades foi feita a nível nacional e daí nasceu a AMO Portugal -- Associação Mãos à Obra Portugal.
. Estiveram inscritas cerca de 100 mil pessoas voluntárias que recolheram 70 mil toneladas de resíduos em todo o país, no dia 20 de março. No entanto, a má prática ambiental continua, pois, como exemplificou Paulo Torres, quase metade dos locais onde foram feitas limpezas em Braga há dois anos estão sujos. Já há um ano, aquando da preparação da segunda edição, a associação estimava que dois terços dos locais limpos no primeiro ano estivessem novamente poluídos.
A iniciativa Mãos à Obra! Limpar Portugal 2012 integra-se na ação internacional Let's do It! World Cleanup 2012, na qual se estima a participação de mais de 100 países e 300 milhões de pessoas e a recolha de mais de 100 milhões de toneladas de lixo.


TEMOS PRIMEIRO QUE LIMPAR MENTALIDADES, ERRADICAR COMPORTAMENTOS. COMECEMOS DIA 23 EM TODAS AS ESCOLAS DO PAÍS!!!

Pequenas Bibliotecas Gratuitas

Esta Pequena Biblioteca Gratuita está localizada no percurso de bicicletas do istmo Leste de Madison – Wisconsin – USA. Foi a primeira. Hoje há centenas espalhadas pelo mundo. As Pequenas Bibliotecas Gratuitas, caixas que poderá construir usando a imaginação e reciclando materiais, convidam o transeunte a "Leve um livro. Devolva um livro.” Este movimento sustenta-se no sentido de pertença a uma comunidade, na oferta e partilha de livros com pessoas que vivem à nossa volta e tem como prioridade instalar-se em zonas rurais e áreas habitacionais de baixo rendimento.

domingo, 4 de março de 2012

Bruxelas considera portagens nas ex-SCUT ilegais

Comissão Europeia considerou que as normas de cobrança de portagens nas antigas SCUT violam as leis comunitárias, ameaçando levar o Estado português ao Tribunal de Justiça da UE por incumprimento e violação de normas imperativas de direito comunitário, anunciou esta sexta-feira a Câmara Municipal de Aveiro.
Na sequência da queixa apresentada pelo município de Aveiro junto das autoridades europeias com base no argumento de que as portagens naquelas vias viola a liberdade de circulação de pessoas, a Comissão Europeia solicitou esclarecimentos ao Estado português.

Em resultado da «insuficiência da resposta dada pelas autoridades nacionais no envio formal de um parecer fundamentado pedindo mais explicações e documentação que justificasse a legislação aprovada, o seu sentido e alcance, e as derrogações que a mesma introduz ao ordenamento jurídico europeu», o Estado arrisca-se a enfrentar uma acção no Tribunal de Justiça da UE.

Pois, segundo explica a Câmara de Aveiro, o Governo português «já foi advertido que, se não alterasse as normas legais nacionais contrárias ao quadro legislativo comunitário, seria demandado e processado no Tribunal de Justiça da UE por incumprimento e violação de normas imperativas de direito comunitário».

sábado, 3 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

O dispositivo da formação vai-se construindo...



Foi publicado em Diário da República o Decreto-Lei que institui a Direcção-Geral Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, que sucede ao Instituto Nacional de Administração (INA) e continuará a ser «abreviadamente designada por INA».

Uma das novidades sobre as competências do INA é em matéria de gestão da mobilidade e do recrutamento de funcionários públicos, que se juntam às atribuições anteriores na área da formação.
Pretende-se que o INA venha a atuar como a entidade central responsável pela definição integrada das políticas de gestão de recursos humanos da Administração Pública, concentrando as responsabilidades de entidade gestora do recrutamento, da formação e da mobilidade dos trabalhadores em exercício de funções públicas. Esta direcção-geral assumirá ainda a responsabilidade pelo desenvolvimento da cooperação técnica internacional, designadamente com instituições congéneres, nos domínios da valorização dos recursos humanos da Administração Pública, define a nova legislação.

Interrogo-me sobre o papel destinado aos Centros de Formação de Associação de Escolas...